quinta-feira, janeiro 31, 2008

Uh oh!

As pessoas se arranjam e eu continuo uma zona.

domingo, janeiro 27, 2008

São Paulo, a cidade que nunca dorme
24.01.08 09:41 pm
Queixas à parte, profissionalização e padrões de qualidade sempre aprimorados faz resplandecer panorama otimista à variada noite paulistana.


por Caio Mendes.


Claro, se o transporte público nos desse condições de aproveitar o resplandecente panorama da noite de São Paulo.
Acho bem questionável uma cidade de 11 milhões de habitantes, com uma diversidade incrível de bons programas para se fazer durante a noite, oferecer transporte público até no máximo, vejam bem, no MÁXIMO a 1h da manhã.
Cinema na sessão da meia noite, esticar o boteco até mais tarde, baladinha, conversa na casa dos amigos ou qualquer outra coisa que você queira fazer no período noturno, corra porque você pode não ter como voltar prá casa. Se a balada tá miada, aí ferrou amigo! Ache um Mc Donalds 24h ou um posto de gasolina prá passar a noitada. Claro, você pode tentar pechinchar e convencer o motorista simpático a aceitar as suas poucas moedas prá te levar prá casa.
Há a opção também de sair com o espírito preparado prá virar a madruga na rua e esperar gentilmente e PACIENTEMENTE o ônibus passar as 4h30, 5h, 6h se for domingo. Mas cuidado: geralmente eles passam de hora em hora, passam três de uma vez ou a cada 5h horas, e seu saturday night sofre o acréscimo de mais algumas horas das calmas manhãs de domingo.
Não se afobe! Dizem que as manhãs de domingo são as horas mais proveitosas de toda a semana em São Paulo. Você pode apreciar a calmaria e a paisagem das janelas fechadas enquanto as pessoas dormem e você não.

sexta-feira, janeiro 25, 2008

vício

Círculo. Bola. Bolha. Redondo. Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda pião e pára no mesmo lugar.
Certas coisas tem uma tendência tão grande à repetição, que quando estas acontecem de fato, a frase que vem à mente sempre é " não é possível que isso tá acontecendo de novo".
O curioso, é que por duas vezes foi diferente. Engana-se se você pensou no final! Nunca seria ( olha prá mim e logo procure o Murphy ao meu lado)! A diferença foi o pensamento.
Na primeira dessas duas vezes houve uma premeditação.Pára, pensa, a cabeça borbulha e no meio daquela fervura que pede uma solução rápida o corpo reage, e reage mal. "Sumir, sumir, sumir" são as primeiros ecos seguidos por " medo". Dois segundos e tudo muda, e ainda diante desse caos físico e psicológico desenvolvidos numa fração de segundos, o fim já está estampado e claro. O último pensamento foi " porque as pessoas gostam de fazer isso comigo?".
E prá finalizar a contradição de pensamentos viciosos, encrenquei-me de verde e amarelo. A essência é sempre a mesma, o fim nem se fala... mas a cabeça, a cabeça não. A consciência berrou diferente e eu não consegui ouvir.
Termino aqui com um questionamento, o qual eu sei que ninguém será capaz de responder já que minhas internas são tão internas quanto o meu pâncreas. Karma, sina ou falta de vergonha na cara?

quarta-feira, janeiro 23, 2008

"e então aconteceu:do fundo de meu coração,eu queria aquela rosa pra mim.eu queria,ah como eu queria.e não havia jeito de obtê-la.[...]no meio do meu silêncio e do silêncio da rosa,havia o meu desejo de possuí-la como coisa só minha.eu queria poder pegar nela.queria cheira-la até sentir a vista escura de tanto perfume..." [clarice lispector]


Era isso que eu queria escrever, mas ainda não sei.
Leio tanto e na minha leitura me pergunto se um dia saberei escrever. Mas não palavras soltas, quero escrever sentimentos, tão sutis quanto cetins. Ser ambígua e metafórica e mesmo assim totalmente clara. Expor qualquer caos mental sem atribuí-los diretamente a mim.
Eu pensei tanto antes de escrever, e rascunhei, rascunhei e apaguei. Escrevi de novo, apaguei e desisti. Por fim, achei minhas palavras nas letras de Lispector. Elas sempre são de alguém.

23/01/2008


Um passo atrás do outro e um tropeço. Dois passos e uma queda.

Quem se importa?

Cada um na sua. O momento é nosso, mas cada um é na sua. E fingir naturalidade diante disso é tarefa árdua, onde a face mostra um sentimento que é oposto ao que o estômago expõe.
Para aqueles que dizem que sou impulsiva, eu afirmo que estou no melhor momento do meu auto- controle. Vejam bem, disse auto-controle e não resistência.
A resistência continua cada vez mais baixa, o que pode gerar problemas incríveis. Em compensação o meu momento self-control surpreende-me a cada dia, mesmo que isso resulte num inferno de Dante em minha mente.
Sucintamente: tá no inferno, abraça o capeta, mas espere o momento certo prá enfiar o pé na jaca.


"I did, what I had to do, if there was a reason, it was you
don't even think about gettin' inside
Voices in me head...ooh, voices
I got scratches, all over my arms
One for each day, since I fell apart
I did...oh, what I had to do, if there was a reason,it was you
Footsteps in the hall, it was you, you...oh...Pictures on my chest, it was you, it was you..."
( Footsteps - Pearl Jam)

domingo, janeiro 20, 2008

Síndrome da uma semana.

Síndrome desenvolvida geralmente no pós- relacionamento ou pós- convivência ( de duas ou mais pessoas) por um determinado período, a qual há uma tentativa de aproximação por uma das partes. Tal tentativa possui geralmente a média de uma semana, após isso a substância non ducor duco ( vulgarmente conhecido como foda-se) do cérebro é ativada causando atitudes inesperadas por parte do indivíduo.



Fui clara?

terça-feira, janeiro 15, 2008

Lembrei que Glauber não é nome de jogador de futebol e sim de um grande diretor de cinema brasileiro. Paciência... é infeliz do mesmo jeito.
Mas mudemos prá Glédson e continuemos com a máfia futebolística de nomes.

Quem diabos se chamaria Westin?

Quem? Que mãe olharia prá cara de seu pequeno e lhe diria " Vai se chamar Westin"?
O fato é que ninguém se chama Westin, ou melhor, ninguém além de um jogador de futebol. Jogadores de futebol, aliás, tem o privilégio de estrearem nomes novos no mercado. Só pode ser daí que outro alguém se chame Westin, seria uma espécie de homenagem ao grande ídolo iniciando assim, a máfia dos nomes infelizes no mundo.
Qual é o problema com o João ou Antônio?! Até Severino ( com MUITÍSSIMO respeito aos Severinos) é mais entendível e aceitável que Westin ou Glauber ou... Richarlyson!
Devia existir um movimento dos cartórios em prol da brazilidade ou até simplicidade de nomes.


Tudo isso foi prá distrair minha cabeça e meu estômago, porque ambos estão fritando tanto, e definitivamente já foi a hora de fazer algo.

terça-feira, janeiro 08, 2008

" Numa moldura clara e medíocre sou aquilo que se vê".

Não, eu não tenho nada a que eu me dedique freneticamente. Meu quadro de habilidades está vazio por opção minha, dos outros ou pela simples falta de existência ( persistência).
Comecei com a natação. Parei aos 11 anos sabe deus porquê. Talvez seja pela vidinha nômade que eu levei durante longos anos. Fiz pintura aos dez. Pergunto-me até hoje quem diabos colocou aquela idéia na minha cabeça! Adoro artes visuais, mas fazê-las está longe da minha capacidade. Se bem que o quadro não ficou tão tenebroso assim, uma vez que não fui eu quem o desenhou. Além de péssima pintora eu fui fraudolenta! Depois de alguns anos no ócio fui parar nas artes marciais que ainda são minha paixões. Pratiquei Aiki-do, full-contact, jiu-jitsu e parei no judô por um tempão. Até quebrar a clavícula! Quem sabe eu volte...
Eu costumava correr com meu pai pela madrugada. Fiz teclado, Kumon para ver se meu raciocínio matemático saia do estado de inércia, mas não pega nem no tranco.
Hoje não pinto, não luto, não corro, não nado, não jogo. Toco um violãozinho meia boca.
O que eu realmente gosto de fazer é ler. Mas não acredito que eu me dedique tanto a isso quanto a prática de um hobby requer. O mundo é tão vasto dentro de livros, e eu sinto que ainda não sai de um principado.




Nem o simples é tão detestável quanto o medíocre.
- Qual é o seu hobby? - perguntam-me.
- Meu hobby? - devolvo. - Hmmm, não sei.
- Como não sabe? Hobby é uma atividade a qual você se dedica sem fins lucrativos...
- Eu sei o que é hobby, só não sei qual é o meu. Qual é o seu?
- Guitarra.

(...)

- Estou pensando ainda sobre meu hobby. Acho que não me dedico a nada.