domingo, abril 15, 2012
O bom de passar por um momento longo de infortúnios é quando ele passa de fato. É um alívio perceber que, como muitas vezes disseram, a vida segue mesmo. E ainda que a gente deseje com toda a força do mundo apagar aquilo que machucou tanto, percebemos que o que é bonito sempre fica. E quando a gente lembra já não dói mais. E quando a gente lembra quase escapa um risinho torto do lado esquerdo da boca. Ainda bem.
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
Por que o ano novo é agora.
2011,
Você se mostrou bem mais difícil do que eu imaginei e, com certeza, desejei. Pedi um ano doce, me veio de presente muito fel. Tudo bem, eu to aprendendo a suportar todos os nãos que a vida me traz. E foram vários.
De uma forma torta, fiz mal a pessoas que se importam comigo. E me fizeram mal. Também aprendi a engolir isso. Alguns dizem que cada um tem o que merece, ou tem o que precisa. Talvez eu precisasse passar por cada peça que a vida me pregou mesmo. Mas, se não for pedir muito, em 2012 eu quero mais. Mais saúde. Mais paz. Mais poesia. Mais verdade. Quero me afastar de tudo que me segura, que me atrasa, que me retém. Quero mais o bem. Viver bem, estar bem, querer bem. Quero obedecer aos meus limites, e ultrapassá-los quando sentir que aguento o tranco. E se não for pedir mais de todos esses mais, eu quero gente. Mas nesse quesito, quero ser também, mais exigente. Que só venha a mim, quem pode suportar, toda essa minha fatia do bom, mas que esteja ali para os meus infortúnios, que já são muitos e serão mais.
2012, como todos os anos, guarde um sonho bom pra mim.
terça-feira, janeiro 17, 2012
diálogo psicótico
Inspirado por Natália Klein.
Aconteceu que por uma ironia do destino, e com ajuda das facilidades tecnológicas eu encontrei um mocinho que já tinha até me esquecido da existência, e também com ajuda da divulgação da vida alheia nas redes sociais lembrei que ele é um brotinho, o que me deixou bem feliz.
De manhã, olho minha página e tem uma mensagem: "Oi, Ale. Tudo bem? Não me esqueci daquela noite", pensei: oba, ponto pra mim! e respondi: "Oi! Tudo bem e com você? Nem eu me esqueci. ;)" - essas carinhas com caracteres fazem muita diferença, ok?-. Mais tarde, checo a caixa de mensagens e me deparo com: "????". Eu fico uns 10 segundos estática olhando pra tela. Sério, o que isso "????" quer dizer? Eu penso, será que ele não entendeu minha mensagem? Será que errei em colocar uma carinha piscando? Será que ele me achou maluca? Será que a mensagem não foi? Será que ele não entendeu? De novo. Respiro, reflito, peço uma consultoria e chego a conclusão que a melhor resposta é: "oi?!", e inclusive foi a primeira coisa que me veio a cabeça mesmo, mas joguetes do amor via internet não dão segunda chance. Minutos depois me vem a resposta: "oi.".
OOOOOI? O que é oi? Sério. É pra eu responder oi, tudo bem?. Quem diabos manda oi. e pronto? Oi, o quê, diacho? Quase mandei um "Alou, Cristina" depois dessa.
Eu ainda não respondi, o que é uma pena, porque mesmo com problemas de interlocução, o mocinho ainda é um brotinho. E eu to solteira, né, mereço desconto.
segunda-feira, maio 30, 2011
domingo, abril 24, 2011
domingo, março 20, 2011
Novos ângulos me invadiram e me proporcionaram uma curiosa e nova perspectiva da vida. Da noite pro dia. Literalmente. Trabalho no horário da massa, saio no horário de pico. Minhas pernas doem todos os dias, mas minha face também, de rir. Quase não fumo mais. Bebo menos. Faz meses que troco convites imperdíveis por um sofá, filme, música e companhia ímpar. Achei que era velhice, mas é leveza. E to bem, bem demais. e é bom passar os dias assim, sem vampirizar ninguém, sem nada te sugar, me suportando, aceitando,me divertindo, tirando gota de mel do meio do fel. Deve ser resultado, finalmente, da minha maneira torta e atrapalhada, as cegas, as tontas, de fazer aquilo que acredito. Faz uma puta diferença.
domingo, fevereiro 06, 2011
É porque eu já apanhei pra caralho dessa coisa que chamam coração. Então, não me leve a mal se te pareço sensível demais, se penso demais. Eu preciso me defender, entende? Já procuro uma autoflagelação pra que isso não venha de outros. Parece loucura, mas entregar o coração para que o outro faça o que quiser é normal?
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