segunda-feira, fevereiro 06, 2006

E então você pensa que nada dá certo. Você é o problema. Ou amar é problema. Ou também já não acredita no amor, nem que ele seja problema e muito menos que você seja. As coisas simplesmente dão errado, e ponto. Aprende a não ser envolver, fica indiferente a cada pequeno caso, esquece.
Todo sentimento e melodrama amoroso é bobagem. E você ri, faz piadas e ridiculariza os românticos apaixonados. Não entende como apenas duas pessoas se completam tanto a ponto de não sentirem necessidade de mais nada, e pensa que na sua vez não vai ser assim ( sim, porque há de haver uma vez na vida de todo mundo).
Até que acontece aquela típica " coisa do momento", (Deus do céu que coisa!) uma ficadinha sem compromisso, sem interesse anterior, sem nada demais. Aconteceu. Mas você percebe que mesmo sem se envolver não foi igual a todas as outras. Nada de encanações, mas se rolar de novo seria uma boa. E rola.... e o de novo se transforma em muitas vezes, e todas as outras bocas que você encosta não te satisfazem mais como aquela. Daí o susto: " O que está acontecendo?".
A partir daquele momento tornam-se constantes trimiliques, borboletas na barriga, friozinho, ou como queira chamar, assim que se aproximam. É tão inexplicável que não consegue mais ficar longe da pessoa, todo momento é único, todo toque é especial. E assim, encontra-se você naquilo que não acreditava, utilizando de todo tempo disponível prá isso, onde todo e qualquer pensamento é preenchido e que não dá prá lutar contra.


- Então, você ouviu o que eu disse?
- Ahn?

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

e agora?

Serenidade trazida pelo alívio de retirar um peso. Um peso das costas, um peso da consciência.
Calma em consequência da clareza.
Como é bom ter as coisas em pratos limpos! Sentir tudo tudo claro e certo: sem dúvidas, sem mal entendidos. Nada subjetivo, nem duplamente interpretado. Tudo nú e cru como deve ser.

E agora?
Não sei.... mas nem me importa mais saber!