" (...) fui deixado sozinho com meu desejo, chocantemente rude em minhas exigências: Me ame! E porque motivo? Porque eu te amo..."
" (...) Eu aprendi que os humanos se colocam numa relação de liberdade negativa com relação uns aos outros, mas certamente não são forçados a amar uns aos outros se não desejarem. (...) Não se pode culpar um amante por amar ou não amar, pois é uma questão além da sua escolha."
E então, quando amamos? Se amamos...
As complexidades do amor ainda me deixam com interrogações e talvez seja porque nunca vou entendê-las. O que acontece agora é que não sabemos mais o que esperar daquele a quem se ama. Os laços que são criados, não importa o tempo, estão sempre por um fio.
Por um dia cremos amar com toda a força e com todo amor que cabe em nós; aí o fio se rompe. Ou muitas vezes ele é rompido há tanto tempo, que demora para que sejamos atingidos pela conformidade e pela aceitação. O laço rompe e mais do que atitudes mexemos com o sentimento. Isto é, tanto faz se você, por um dia de fraqueza ( ou não), ficou com um terceiro, mentiu sobre algo. Talvez fazê-lo na completa sinceridade alivie sua consciência, mas não te torna menos filha da puta.
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2 comentários:
Falou tudo: "não te torna menos filho da puta!"
É justamente isso que me incomoda, esse desassossego, essa ausência constante de paz, essa confusão, esse não saber o que o outro sente. "Será tão frágil nossa ligação?" Queria como Cazuza: "Eu quero a sorte de uma amor tranquilo"...Pf! E ele existe cara amiga?? As tais interrogações que nunca entenderemos.
Bjooo
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