quinta-feira, maio 06, 2010

E são em poucas conversas no telefone que eu consigo finalmente pensar com um pensamento frio, sem lágrimas e emoções prá atrapalhar ou estragar tudo. O que eu quis... o que eu quis foi ser tua paz, quis que você fosse meu encontro. Eu quis dar, quis receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações aceitar o que me era dado. Sem ir além, entende? Não queria pedir mais do que você tinha, nem dar mais do que eu dispunha. Mas o que eu tinha, era seu.
Só que meu ideal quebrou. E aí eu pergunto: teria sido diferente? Quando já se viu o fim, o mais sensato é interromper o processo no meio, saber desistir. Prá que continuar? É melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, uma roupa esquecida, uma fotografia, alguma coisa que mesmo depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber porquê. Melhor do que não sobrar nada, um nada amargo.

4 comentários:

Pequena disse...

Me ensinaram uma vez:
1) Saber desistir é uma vitória.
2) Ir além do fim é fracasso.

Amo vc e adorei o filme!

Andre Descrovi disse...

é importante saber a hora de deixar ir...nenhuma obsessão faz bem.

fly cat disse...

Não quero acreditar que isto é verdade. Pois eu sei que é mentira.

disse...

Alê,
amo-te e a saudade me corroirá, eu sei.
;)