" É de notar que o ar vem do ar. De sofrer e amar a gente não se desafaz. Ele queria apenas os arquétipos, platonizava. (...) Reportava a lenda a embustis, falsas idéias escabrozas. Cumpria lhe descaluniá-la, obrigava-se por tudo. Trouxe a boca de cena do mundo, de caso razo, o que não fora tão claro como água suja.
Demonstrando-o amatemático, contrário ao público pensamento e à lógica, desde que Aristóteles a fundou. O que não era tão fácil como refritar almôndegas. Sem malícia, com paciência, sem insistência principalmente.
O ponto está em que soube, de tal arte: por antipesquisas acronologia miúda, conversinhas escudadas, remendados testemunhos. (...) Genial operava o passado - plástico e contraditório rascunho. Criava nova transformada realidade, mais alta. Mais certa?"
A verdade inventada é mais realidade que a própria, para mim.
Vivendo e (dis)simulando.
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2 comentários:
"De sofrer e amar a gente não se desafaz". Gostei disto.
Cad um cria sua mentira e vive nela, não dá para escapar disso, isso é instinto de sobrevivência, se não criamos, se não ilusionamos, a vida perde a graça...é a novela das oito de cada um!
Dissimulando???
Sobrevivendo, minha amiga!
Beijos
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