Minha psicóloga disse, na última sessão, que eu tento preencher um vazio com pessoas. Um vazio não sei do quê, que se instalou não sei em que parte de mim. Talvez eu sinta mesmo esse vazio, um nó na garganta, sabe? Uma sensação daquelas em que a gente tem vontade de sair correndo e procurar algo/ alguém que te distraia dessa falta nãoseidoquê.
Aí, a parte todas as tentativas (acupuntura, drogas, yoga, cooper, boate gay, hare krishna), surge alguém, no plano real, que toma forma, e a gente imediatamente projeta toda aquela emoção presa na garganta. E fatalmente se fode, porque está tentando adequar/ajustar um arquétipo, uma imagem de toda a nossa infinita carência, nossa assustadora sede, a uma realidadezinha infinitamente inferior. Depois a gente põe a culpa na expectativa.
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3 comentários:
Boa essa mulher!
Quanto é mesmo a sessão? rsrs
tentar achar a felicidade nos outros nunca é uma boa idéia...
preenchendo o vazio com vazio.
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